CRÓNICAS DE AFRIKA MINHA: ANIVERSÁRIO NO MALAWI
Há 50 anos que não passava um aniversário em África. Sem planear (não atrapalhar os planos que a Vida, que é DeusDeusa, tem para nós) deixei apenas que acontecesse, agora, no bonito Malawi. Terra de paletas de verdes magnífica e fértil, tem muito milho e arroz de chorar por mais. A norte, montanhas lindíssimas, a lembrar-me os que adoro: Bali, Sri Lanka e Tailândia. Nesta estação das chuvas onde não há turistas, estão 30 graus Celsius e os resorts/lodges vazios e de braços bem abertos para quem, como eu, surge “fora de tempo”. Note-se que estes espaços turísticos dão emprego aos nacionais, apoiam a economia! Tomara que mais gente viaje para este destino ainda tão pouco conhecido, mas soberbo!
A pérola do país, o The Lake, está quase para o Malawi, como o Nilo para o Egito: é o sangue, a seiva, a alma. Tem praias deliciosas e temperaturas de 27, 28 graus C - este Lago que mais parece um mar… o terceiro maior de África, inunda de Vida este país. Adoro!
O povo é bastante afável e até feliz, diria, para um pais relativamente pobre que assume viver da ajuda estrangeira – embora talvez não precisasse, digo eu, pelas riquezas naturais e fertilidade da terra. Onde há Vontade, Há Caminho. A língua oficial é o inglês, sendo o idioma nacional o Chichewa. Há ainda muita iliteracia, sendo curioso o paradoxo de pessoas que não sabem ler, mas sempre com telemóveis (não há pobreza que barre este gadget).
Ah a comunidade portuguesa aqui radicada! ainda relativamente significativa em termos quantitativos, acolheu-me com imenso carinho. Tão bom jantar em língua portuguesa, no Coração Quente de África! Assim chamam ao Malawi: THE WARM HEART OF AFRICA. E Casa, é onde mora o Coração.
O Malawi como tantas Áfricas, oferece-nos espaços, amplitude, cor e um outro sentido do Tempo. Muita qualidade de Vida, para países economicamente ainda tão modestos. Os Portugueses que encontrei, estejam lá há 40 ou 10 anos não querem voltar para o país de origem: o calor, a natureza luxuriante, a segurança, um outro ritmo e abertura na forma de viver, prendem-nos ao Malawi. Parabéns a todos eles”.
Lá, passeei por uma floresta mágica, junto a um rio com crocodilos, fiz uma festinha a um rinoceronte bebé, dei de comer a avestruzes… depois, um belo banho de lago, trovões laranja no horizonte e uma bebé adorável chamada Daniela, para brincar.
Tanto amor, obrigada Malawi, gratidão aos portugueses que tão calorosamente me receberam. Abençoados sejam todos!
Estamos no Imbolc, a Primavera Celta, Dias das Deusas Brigid e Iemanjá. Tempo de renovação purificação e despertar. Vamos celebrar em Abril, Ostara, em 2 Retiros presenciais em S. João da Madeira, no magnífico MAGNALUZ -1 Abril – e em Lisboa – 15 Abril - esta energia Primaveril vibrante! Mais informações e pré-inscrições com: harmoniaviva@gmail.com
O Equinócio da Primavera, ensina-nos o Caminho do Meio, a Síntese Sacra que nascemos para aprender a Ser. Na linguagem cristã, esta síntese é o arquétipo da Criança Divina, Jesus; na linguagem Alquímica, é a Red Stone ou Pedra Filosofal; na mitologia celta, é o Graal, a taça onde a Matéria recebe o Espírito. Na linguagem Junguiana, é o Self, e na dos chakras, é a união de todos eles no 4º, o do Coração. Na linguagem do Sagrado Feminino, costumo ensinar que é o Arquétipo da Virgem, da Unidade intrínseca do Ser, e da sua Mestria como Presença no Agora. Este Centro une o passado ao futuro, a memória e a promessa, a espera e a profecia. Para mim, a mensagem principal de OSTARA/PÁSCOA, é esta Festa do Encontro com a renovação da Esperança/Vida. Não importa o que foi, no Presente, podemos sempre transformar o que será. Sejamos Mulheres e Homens do Encontro, Guardiões do Assombro, produzido pela Unidade que vamos tecendo no Coração. Aqui, Agora!
Com Amor,
Vera
1 fev 2023
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